Justine é uma história em quadrinhos: fragmentos ou cenas dispostas sequencialmente formando uma narrativa. Assim, também o leitor de Justine é convidado a desdobrar o livro em sequência, a descobrir seus meandros e detalhes. A desconstrução da segunda capa do livro em pôster é o ato concreto de descobrir o livro. O leitor vê o desdobramento da folha em fragmentos que, aos poucos, formam uma imagem de impacto estético e narrativo.
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A capa totalmente preta e minimalista (apenas título, nome do autor na lombada e código de barras impressos delicadamente) é o anti-objeto de sonho de consumo. Paradoxalmente, a segunda capa funciona como o elemento de impacto na exposição do livro na livraria, com uma imagem sintética e impactante, composto por um recorte (urso de pelúcia acorrentado) envolto por outros recortes da história, num caos de interferências gráficas. Em suma, tem-se uma realidade aparente encobrindo outra realidade subjacente.
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